Quatro pontos de atenção ao adotar nuvem híbrida

Especialista da Compasso aponta o que os tomadores de decisão devem ter em mente ao migrar dados

O último ano ampliou o alcance dos serviços online e as falhas de comunicação tomaram o centro das atenções em todo o mundo. No Brasil, a busca por serviços públicos pela internet cresceu 54% em 2020 em comparação com o ano anterior, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Órgãos governamentais, bancos, aplicativos de consumo e serviços de entretenimento viram os acessos subirem nesse período.

Para a Compasso, empresa brasileira de tecnologia e especialista em nuvem, estruturas mais robustas são necessárias para suportar o aumento da carga de acessos, trocas de informação e geração de dados. E a opção por uma nuvem híbrida pode tornar a solução ao mesmo tempo escalável e com menor custo possível.

De acordo com Cleyton Ferreira, CTO da Compasso, a nuvem híbrida surgiu para atender a demandas de diversas cargas de trabalho. Empresas de todos os tamanhos e de qualquer segmento podem fazer uso do recurso, sendo a customização uma grande vantagem.

“Combinar nuvens públicas, privadas e soluções on premises para garantir a escalabilidade e a alta disponibilidade dos sistemas deve ser uma prioridade, principalmente para empresas que trabalham de forma conectada ou fornecem serviços online”, afirma o executivo.

Implementações em nuvem híbrida são um conceito bastante difundido entre as grandes empresas, mas muitos tomadores de decisão ainda têm dúvidas sobre esse tipo de procedimento. Por isso, o especialista listou quatro pontos de atenção para os empresários que têm ou pensam em adotar a nuvem híbrida.

1. Entenda o fluxo dos dados

A nuvem híbrida é caracterizada por implementações independentes que compõem uma rede de armazenamento interconectada, sejam elas nuvens públicas, nuvens privadas, soluções on premises e assim por diante. As empresas devem avaliar qual tipo de implementação se adequa melhor aos serviços que serão acessados.

“É bastante comum que diferentes partes de um único serviço sejam processadas em diferentes instâncias da nuvem. Isso acontece porque há diferentes necessidades. Uma empresa pode contratar um sistema de operação hospedado em uma nuvem pública fora do país e querer conectá-lo a um sistema próprio, armazenado em uma nuvem privada ou em um data center”, explica Ferreira. “Para um bom funcionamento, é preciso garantir que haja uma comunicação fluida e que a latência seja adequada entre os diversos componentes.”

2. Favoreça a segurança

A segurança não está atrelada ao tipo de nuvem, mas à forma como ela é usada. Hoje, há tecnologias para que todos os ambientes sejam seguros, independentemente do tipo, e isso faz com que ataques sejam mais difíceis de atingi-los e falhas sejam cada vez mais raras.

“Embora exista um padrão de segurança seguido pela maioria dos provedores de nuvem pública, cada um tem sua forma e usa aplicações distintas para prover segurança, como autenticação, controle de usuário, acessos a log e outros recursos. Essas condições devem ser bem avaliadas para que não haja riscos”, aconselha o CTO.

3. Implemente práticas de proteção

Junto ao padrão oferecido pelos provedores, a segurança dos dados e das informações armazenados na nuvem híbrida é garantida em diversas camadas com a efetivação de práticas de proteção. Isso pode ser feito com a restrição de acesso a determinados ambientes; com criptografia de dados, incluindo a criptografia do dado em trânsito e em repouso; controle de acesso com senhas e duplo fator de autenticação; auditorias e monitoramento de acesso. Além desses pontos, é sempre importante ter uma solução de DLP (Data Loss Prevention) e práticas seguras de desenvolvimento e implantação de softwares.

“É possível monitorar acessos por meio de sistemas de Inteligência Artificial, que apontam problemas de segurança, tentativas de acesso indevido e violação de dados em tempo real. No entanto, um conjunto de práticas atualizadas e implementadas adequadamente ajuda a minimizar os riscos”, afirma o especialista.

4. Tenha um plano de contingência

Um ambiente de contingência assegura a recuperação de dados removidos e apagados indevidamente. Isso não significa ter, necessariamente, um segundo ambiente ativo. Um bom backup, atualizado com frequência e armazenado de maneira segura, pode impedir que um serviço permaneça indisponível por um tempo prolongado e prejudique a experiência de uso.

“Quanto mais robusta for a estrutura, mais estável ela é, mas é necessário ter em mente que falhas podem acontecer. Em momentos como esse, a principal preocupação de quem oferece um serviço deve estar no cliente ou usuário. Garantir a disponibilidade constante, com o mínimo de interrupções, faz com que as pessoas confiem na empresa”, conclui Ferreira.

Sobre a Compasso UOL

A Compasso UOL é uma empresa que cultiva o talento das pessoas e utiliza tecnologias estado da arte, como desenvolvimento ágil, multicloud, data&analytics, segurança, inteligência artificial/machine learning, APIs/microsserviços, IoT, entre outras, provendo tecnologia e conhecimento para ajudar seus clientes na construção de soluções digitais que viabilizem a transformação e evolução de seus negócios.

Fontes: segs

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