UOL DIVEO investe em abordagem multicloud, mas reconhece que caminho no Brasil ainda é longo

O mercado de nuvem deixou de ser tendência, mas ainda estar longe de estar consolidado no Brasil. Números da IDC mostram que os investimentos em cloud pública no País devem chegar a US$ 200 milhões no próximo ano, o que representa apenas uma fração do mercado de TI brasileiro. Apenas esse dado demonstra o grande caminho rumo à transformação da infraestrutura de tecnologia a ser trilhado.

Ainda assim, os principais executivos da UOL DIVEO já começam a trabalhar fortemente o conceito de multicloud, que muito mais que orquestrar diferentes ambientes, traz de forma inteligente as plataformas públicas para dentro do ambiente privado, além dos conhecidos painéis, broker e toda a agilidade necessária nesse momento de transformação experimentado pelas empresas.

“O espaço para transformação é muito grande”, afirmou o COO do provedor Marcos Peigo. “É difícil falar em multicloud sem nuvem publica como componente, independente do tamanho. Uma multicloud efetiva sem a parte pública em nada não acontece”, completou, ao falar sobre o caminho a ser percorrido pelas grandes empresas que, pouco provavelmente, será iniciado por meio das ofertas de nuvem pública.

A abordagem multicloud ou nuvem híbrida como alguns preferem chamar tem sido amplamente discutida e muitas companhias, sobretudo, fora do País já apostam no  modelo por facilitar a gestão de tecnologia em diversos aspectos e também por ajudar a inibir o shadow IT, já que, por meio de painéis, é possível ter controle do que e como está sendo usado.

Ambientes que extraem vantagens da infraestrutura própria otimizada, mas conectado a nuvem pública, oferecem às empresas a possibilidade de escalar quando necessário sem o temor de o projeto não ficar pronto ou de o equipamento não chegar a tempo para um lançamento, por exemplo. Do lado das áreas de negócio, é a chance de um departamento de marketing desenvolver testes de aplicativos e campanhas em ambientes menos regrados que aqueles que guardam dados sensíveis, mas em fugir totalmente do alcance corporativo. Quase que uma liberdade vigiada.

“Multicloud é discutido no mundo todo. O tema é técnico, mas está no dia a dia das empresas. Temos a obrigação de entender esse mundo de TI e tentar traduzi-lo para nossos clientes, não é missão trivial, o mundo é dinâmico com paradigmas quebrados a cada momento. O que seria de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) e big data sem cloud? Seria impossível”, comentou Gil Torquato, CEO do UOL DIVEO.

Diversas sondagens de mercado, inclusive a Antes da TI, a Estratégia, produzida pela IT Mídia, mostram que muitos CIOs já pensam em seguir essa trilha, já que a demanda por eficiência operacional, redução de custos, entre outras, não param de chegar ao departamento, que, além dessas pressões, precisa lidar melhor com as áreas de negócio, garantindo a elas uma forma de trabalho menos amarrada às rígidas regras de governança (sempre que possível, obviamente).

Assim, provedores, por sua vez, já apostam forte, até por entender que numa jornada de transformação, o legado fará parte por um bom tempo e a nuvem deverá acomodar-se ao cliente. Ou você continua achando que, por pressão de custo, uma empresa de bilhões de faturamento migrará tudo para um ambiente público no calar da noite?

Ambos executivos frisam que a vantagem de um provedor como o UOL DIVEO é a de trabalhar com diversos parceiros – AWS, Google e Microsoft, apenas para citar alguns do que ofertam nuvem, têm acordos com a empresa e referendam a ideia do modelo multi – e não ir ao cliente com a ideia de uma solução única para resolver todos os problemas. Questionado, por exemplo, como seria a orquestração em uma abordagem multicloud, já que diversas fabricantes oferecem ferramenta para isso como VMware, BMC e o próprio Google, Peigo afirmou que utiliza diversas soluções para esta finalidade e que daria opções aos clientes.

“Não temos postura de solução pronta para oferecer ao mercado, mas a de alguém com experiência, conectado com todos do mercado, e, ao mesmo tempo, próximo do negócio do cliente e muito ágil. Aproveitamos a competência tecnológica do parceiro, mas com essa proximidade”, resumiu Peigo.

Para complementar o raciocínio, Torquato adicionou que, além dessa relação aberta com diversos parceiros, o fato de a companhia ser brasileira, conta com uma flexibilidade não vista em muitas multinacionais. “Conseguimos fazer adequações que os clientes precisam, e isso numa multinacional é complicado. Nós estamos aqui para isso, integramos todas as soluções com orquestração transparente para o cliente, nosso painel gerencia tudo e você vê o que acontece em todas as plataformas.

Para o líder de plataforma cloud do Google para América Latina, Fabio Andreotti, que participou do bate-papo de Peigo e Torquato com jornalistas, o fornecedor tem obrigação de entender essa nova realidade e aceitar que o futuro, especialmente em nuvem, é algo multiplataforma, algo que o gigante das buscas captou há alguns anos. “Muitos dos nossos clientes são clientes Google, AWS, Microsoft. São diversas oportunidades que cabe a nós desenvolvermos nossa plataforma para abraçar o que vier. Tendo esse compromisso com formatos abertos e APIs vai viabilizar para que clientes tenham realidade multicloud, até porque, a modalidade com RFP e entrega de pacote pronto não existe mais. Mundo novo pede que cliente seja parte essencial na construção”, pontuou.

 

Fontes: IT Forum 365

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