Antes que seja tarde

Por que o comportamento do consumidor importa na transformação digital dos negócios?

Durante boa parte do ano de 2015 e o ano todo de 2016, vimos o tema “transformação digital” virar “mainstream” entre as empresas.

Em 2016, porém, o “buzz” em torno do assunto ficou mais claro pela mudança rápida em mercados consolidados como TV por assinatura, Taxi e instituições financeiras.

Serviços disruptivos como Netflix, Uber e as Fintechs mudaram a forma como nos relacionamos com empresas e ficou claro que é um processo sem volta. Quem detém o poder, o consumidor, decidiu experimentar e percebeu que as novas opções agradam mais.

O mercado sabe disso e reage na mesma velocidade. Não à toa, um estudo realizado pela BCG apontou que dos US$ 96 bilhões levantados em fundos de capital de risco desde a virada do século, US$ 4 bilhões foram especificamente para fintechs do mercado de capital.

Para se ter ideia do peso da transformação digital, a Fitch Ratings avaliou que as Fintechs não ocuparão o espaço dos bancos – não por que não tem relevância para o consumidor, mas sim por que as instituições financeiras, percebendo a mudança do mercado, estão mudando e dando muito mais peso para suas estratégias de atuação digital.

Mas por que o comportamento do consumidor importa?

Os institutos de pesquisa alertavam anos antes para a transformação digital que o mundo está passando e que as empresas precisavam se adaptar, sob o risco de se tornarem irrelevantes.

Mas digital pelo digital não importa.

Digital só importa à medida que o comportamento do cliente muda e isso passa a fazer sentido para ele.

Quando uma empresa de café em capsulas decide lançar uma cafeteira que permite que você programe, de qualquer lugar do mundo, o horário que seu café deve ser preparado, para você chegar em casa e encontrar ele pronto e quente na xícara, não estamos falando de simplesmente agregar uma função nova em um produto, mas sim em como melhorar a experiência de consumo usando a vantagem do mundo hiperconectado.

Casos mais clássicos como da Netflix também são sintomáticos: As pessoas têm perfis e rotinas diferentes. Por que tentar enquadrá-las em um padrão, se é possível entregar conteúdo de acordo com suas preferências, na hora que ela deseja? Experiência de consumo elevada à décima potência.

No mundo B2B não é diferente.

Saber quem influencia, quem decide e quem autoriza a compra dentro de qualquer processo de compras é trivial dentro do comercial e marketing, porém, isso não diz nada a respeito da experiência do cliente.

Entender como este mundo hiperconectado afeta a rotina dos envolvidos e dos seus clientes é que muda tudo.

Por isso, para convencer de que a transformação digital dos negócios é importante, antes entenda como é a jornada do seu cliente e como ela impacta a forma como ele interage com seu negócio. Antes que seja tarde.

 

Artigo elaborado por Gustavo Villa, profissional da área de Marketing e Produtos, além de atuar ativamente na estratégia de portfólio para o mercado de TI e Pagamentos.

Gostou da solução? Nós podemos ajudar!

Conheça nossos conteúdos gratuitos, direcionados aos assuntos de sua preferência!

Enviar

Receba nosso conteúdo

Gostaria de receber de forma gratuita mais conteúdos sobre este ou outros assuntos? Preencha o formulário abaixo e receba nosso conteúdo gratuito!

Parabéns!

Você receberá nosso conteúdo em breve!

Atenção

Tivemos um problema com seu formulário, tente novamente.