Criptomoedas: o que é e como funciona?

À medida que a transformação digital avança e as novas tecnologias impulsionam a quarta revolução industrial, todos os segmentos registram inovações. Com o mercado bancário não seria diferente. Além das fintechs e insurtechs, as criptomoedas vêm transformando a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro e investem. 

Mesmo gerando receio nos mais céticos, as moedas digitais têm sido amplamente adotadas. Grandes players da tecnologia, como Microsoft e IBM, já surfam nessa onda. 

Mas, afinal, qual o conceito de criptomoedas? Qualquer um pode usá-las? É rentável fazer investimentos com as moedas digitais? Como fazer transações com elas?

Buscamos responder essas e outras questões nesse artigo. Afinal, você precisa acompanhar as principais tendências em tecnologia para finanças. 

Avance na leitura e descubra porque as criptomoedas vêm ganhando adeptos!  

Criptomoedas: entendendo o conceito 

As criptomoedas vêm despertando curiosidade e interesse especialmente porque inauguram uma nova forma das pessoas se relacionarem com o dinheiro. Diferente da moeda física, que possui número de série, marca d’água, sendo regulada por um sistema monetário e pelo Banco Central, a moeda digital é isenta de qualquer interferência do Estado e dos bancos tradicionais. Com isso, se destaca, principalmente, por ter uma negociação sem burocracias, intermediários e taxas. 

Além disso, como o nome sugere, as moedas digitais usam criptografias como mecanismo de segurança. Na prática, tratam-se de códigos difíceis de quebrar, que visam garantir o caráter inviolável de cada transação.

Vale destacar ainda que cada criptomoeda é um código virtual que pode ser convertido em valores reais. Como elas não são gerenciadas por bancos, o ideal é comprar a moeda de alguém que já tenha ou direto do emissor.

Embora o Bitcoin seja a criptomoeda mais famosa, até mesmo por ser a mais antiga, existem outras moedas digitais no mercado, como Litecoin, Etheureum, XRP e Binance Coin. Com características únicas, essas são algumas das mais valorizadas no mercado

Como as criptomoedas funcionam?

Mas se a rede bancária não dá suporte para as transações feitas com criptomoedas, como, então, elas funcionam? A compra, venda e cotação são processos que  acontecem anonimamente pela internet. 

As criptomoedas são armazenadas em uma carteira digital, acessada a partir de um computador ou dispositivo móvel. O protocolo de confiança das moedas digitais é o famoso blockchain, tecnologia estruturada em bases de registros e dados compartilhados e descentralizados. 

Em outras palavras, o blockchain pode ser definido como um cadeia de blocos de dados, que integram um sistema de registro coletivo. Trata-se de uma espécie de livro-razão no qual as negociações de bitcoins ficam gravadas, sendo acessíveis para todos usuários.

Assim, a partir do seu computador, é possível acessar essa base de dados e uma transação entre duas pessoas: uma nos Estados Unidos e outra na China, por exemplo.

Lembrando que os dados dos envolvidos não ficam visíveis, já que são criptografados. Outro destaque é o fato de que uma transação, uma vez feita e registrada no blockchain, é inalterável. 

Como negociar criptomoedas?

Como já dito, os bancos não fazem transações de compra e venda de criptomoedas. Até mesmo porque nenhum país emite as moedas digitais. 

Para obtê-las, existem dois caminhos possíveis: o processo de mineração, complexo para quem não domina, e a compra das moedas.

No Brasil, as transações de compra e venda podem ser feitas por plataformas como o Mercado Bitcoin e a Braziliex. Neste caso, para investir, é preciso criar uma conta gratuita e informar o valor de investimento em reais ou a quantidade de moedas virtuais para compra e venda.

No mercado internacional, empresas como Poloniex, Bittrex e Bitfinex permitem que o investimento em criptomoedas seja feito por qualquer pessoa, sem necessidade de cadastro, desde que o pagamento seja feito em dólares.

Vale a pena investir?

O mercado de criptomoedas ainda é bastante incipiente e cheio de incertezas. Portanto, não é possível fornecer uma resposta precisa sobre a viabilidade deste tipo de investimento. 

Além disso, mesmo com o blockchain e a criptografia, os dados das transações são vulneráveis. Em agosto de 2016, hackers roubaram bitcoins no valor de 58 milhões de euros, o que levou, à época, a uma desvalorização da moeda de 20%.

O fato é que as criptomoedas possuem pontos positivos e negativos. Veja, a seguir, alguns deles:

Vantagens: a ausência de mercado monetário ou autoridade bancária, com poder de controlar e alterar o funcionamento da moeda, e o baixo número de transações. 

Desvantagens: a instabilidade da moeda, em um mercado flutuante; os riscos e ameaças de ataques cibernéticos e falhas na segurança; e o uso de transações para qualquer fim, facilitando, por exemplo, transações que visam lavagens de dinheiro ou compra de armas e drogas.

Com tantas facetas diferentes, a moeda virtual vem ganhando espaço e já é realidade de investimento tanto em gigantes da tecnologia como a Microsoft e a IBM, como também em países como os Emirados Árabes, Estônia e Singapura.

Além disso, grandes empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já aceitam a criptomoeda como forma de pagamento.

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