Criatividade empírica: como ela influencia os resultados da sua empresa?

Quantas vezes você se sentiu motivado por uma ideia inovadora e apostou de olhos fechados, sem fazer uma análise minuciosa de como e do quanto sua ideia traria de retorno para sua companhia? Quantas vezes você foi tomado pela empolgação e considerou uma iniciativa viável, mas depois percebeu que ela não fazia sentido por não ser aderente ao trabalho das pessoas às quais se destinava?

Essa é uma situação bastante comum dentro das empresas, que no afã de criar novos produtos e serviços, pulam etapas importantes no processo de inovação. E muitas delas não conseguem nem mesmo perceber quando é hora de parar / corrigir / substituir / desistir.

 

Criatividade empírica no processo de inovação

Criatividade empírica é apostar em iniciativas com base em evidências, não simplesmente na loucura ou no sonho. Assim definiu Jim Collins, especialista em gestão de empresas, liderança e sustentabilidade empresarial.

Para ter sucesso, é preciso descobrir meios para validar instintos criativos com base em experiências. É possível fazer isso com experimentos práticos e tomada de decisões com base em provas, não apenas considerando opiniões ou suposições.

Ser mais empírico significa unir a criatividade e simultaneamente conduzir experimentos práticos, envolvendo-se com as evidências. Dessa forma, é possível realizar movimentos ousados, criativos e minimizar riscos.

Segundo o guru, uma ideia de negócio que pratique a criatividade empírica tem chances maiores de dar certo.

 

Quando usar a bala de canhão

A inovação deve ser tratada como um processo constante de experimentação, inclusive suscetível a erros – que devem ser utilizados como componente de estudo para correções de rotas. Desta forma, é possível observar resultados e a partir disso, tomar decisões.

Uma dica é sempre disparar tiros de baixo calibre antes de uma bala de canhão. Muitas empresas que não experimentam disparam balas de canhão completamente descalibradas e falham em suas empreitadas. Pior ainda quando este é o único recurso que se tem naquele momento. Ou seja, é prejuízo na certa!

Por isso, o melhor caminho é utilizar a experimentação para ver os resultados e a partir deles. Quando você acertar o tiro menor e se sentir preparado, sua empresa poderá lançar aquele produto ou serviço e até mesmo fazer uma transformação, com base nas suas experiências.

 

A melhor amiga da criatividade empírica

As empresas que se destacam quando o assunto é inovação combinam duas características fundamentais: criatividade empírica e disciplina.

Segundo Collins, os líderes que mais têm resultados não são aqueles que correm mais riscos, ou que se mostram mais visionários ou com mais criatividade. Eles são, na verdade, os mais disciplinados, porém empíricos no modo de fazer as coisas.

Vale lembrar que disciplina não tem nada a ver com burocracia, e também não deve ser confundida com conformidade. A verdadeira disciplina é resultado da clareza de propósitos e de ter certeza do que é importante e de que nada vai nos tirar do caminho.

Resumindo, para que seu processo de inovação seja bem-sucedido, esteja atento ao princípio de criatividade empírica: valide seus instintos criativos, tome decisões com base em provas e teste possibilidades. Com isso em mente, tenha certeza que sua ideia tem tudo para dar certo.

 

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